O ex-membro do RBD deixou para trás sua etapa no grupo, mas não a grupo musical e, simultaneamente com os planos individuais, volta à televisão com uma proposta internacional e enigmática. Com pouco mais de duas décadas, diz que sente a necessidade de embarcar em vários projetos simultaneamente para maximizar o seu potencial.
Cinco companheiros + duas novelas + seis CDs + 30 milhões de cópias vendidas + 5 turnês + 116 cidades + prêmios a granel + romances dentro e fora dos palcos + um exército de fãs que não dá para contar. Esse foi um curso gradual, que caiu abruptamente para Christopher Alexander Luis Casillas von Uckermann e aqueles que foram seus companheiros no popular grupo RBD.
Recém-chegado à maioridade, o mexicano, de nome alusivo às origens suecas sua mãe, mergulhou em uma onda de experiências que, quase cinco anos depois, foram encerradas. Abandonados com a própria sorte, mas com fama e contatos, os garotos seguem explorando outras oportunidades em suas carreiras, e quem era o “bebê” não é a exceção.
Entre os cartas e varinhas
Objetos e humanos que flutuam ou se desvanecem, brigas assombrosas, símbolos, trupes de trapaceiros, sedução de lábios vermelhos e um contexto sombrio e cheio de suspense e incógnitas formam parte do novo projeto atoral do mexicano. Trata-se de Kdabra, uma série original de Fox Telecolombia que será transmitida na Venezuela desde 22 de abril, onde von Uckerman encarna a Luca, um garoto que possui uma condição atípica que fez com que o mantenham fechado em uma comunidade religiosa, onde o obrigam a ir contra sua essência. No entanto, já adolescente, ele decide escapar com o propósito de dar rédea solta a suas habilidades.
“Ele não faz truques, ele faz magia e por isso é que transcende ao resto; este grande segredo é o que movimenta todo o relato”, esclarece o protagonista, enquanto enfatiza que nem o conteúdo nem a figura central têm relação com as fábulas de J.K. Rowling: “Não se parece em nada a um Harry Potter –também não a Lost-, é algo inédito e isso se nota na medida que vai desenvolvendo a história, que une elementos do mundo real com outros sobrenaturais”.
O chamado
O buscaram e, como reza o refrão, o encontraram. Apesar de ter rejeitado outras ofertas na sua terra natal, não duvidou em se mudar, ao que se começou a denominar “Bogollywood“, a nascente realização de programas latino-americanos de altos custos para canais por assinatura, localizada na capital colombiana.
Os motivos, para assentir ante esta iniciativa, foram vários e tinham como ponto de partida o crescimento profissional que persegue este jovem, como se não tivesse estado frente às câmeras desde os dois anos e como se não fosse uma celebridade na Romênia, Espanha, Brasil ou Polônia; o ponto de chegada era, por estranho que pareça, a afinidade que descobriu entre ele e seu personagem.
Acostumado a lidar com a imprensa, “Ucker” resolveu enumerar os fundamentos que, segundo sua opinião, fazem dessa flamejante aventura um marco no seu caminho.
“Compartilhar com colegas extraordinários como Damián Alcázar, Margarita Rosa de Francisco e Maya Zapata. Aprendi muito com eles”, afirma e confessa que observava suas técnicas, posturas e reações para, depois, assimilá-las e combiná-las com a infinidade de artimanhas que praticou durante semanas, baixo a tutela do Mago Máximo e Gustavo Lorgia.
“O roteiro de Andrés Gelós e Martín Preusche é fantástico. Algo que a mim me chamava bastante a atenção é que este é um desses projetos que são tão inusitados, que mais tarde a indústria americana os vê, compra e transmite lá”.
“As similaridades entre Luca e eu. Ele desejaaprennder , de alguma maneira se alimenta do que há a seu redor e isso é o acontece comigo: todos os dias tento aprender, e quando domino, tento produzir mais e mais. Por outro lado, ele é muito amigo: ama e cuida a seus companheiros e eu sou assim; adoro meu trabalho, meu cotidiano e estar com os meus”.
A iniciação
O tangível, o que se pode agarrar, é ineludível para ele. Tanto que confessa não ser devoto disso que, agora, lhe toca representar. “Desde pequeno tinha meus kits de ilusionismo, mesmo não sendo um fanático, e até hoje acho que há vibrações, mais que encantos; penso que há boas ou más energias mas considero que há um livre arbítrio, ou seja, só porque desejam te fazer mal, não significa que vai acontecer”, assente.
Em harmonia
Houve mais um fator que o terminou de convencer, para passar de galã adolescente a hipnotizador: a possibilidade de não renunciar a suas inclinações musicais, incluindo suas próprias composições musicais na trilha sonora do show. “Escrevi algumas letras e comecei a dar-lhes melodia; o tema principal está rápido, se chama ‘Vivir soñando’ e o compus com dois grandes aliados: Gil Cerezo e Ulises Lozano, do grupo Kinky”, indica.
“Chris” não duvidou em gravar, de imediato, um vídeo dessa música, o qual está repleto dos mesmos efeitos especiais que se veem em cada capítulo e há alusão a esse ambiente de miragens, que também se narra com voz e instrumentos. E é através deles que o artista mostra seu verdadeiro eu, diferente ao que tinha exibido em seu “ciclo rebelde” e mais inclinado para o pop-rock.
Os beats sintetizados e uma bateria muito marcada escoltam a seqüência de imagens oníricas, e permitem que o intérprete exponha o furor que sente por essa percussão que tinha um tanto esquecida e na qual se exercitou desde menino, da mão de seu pai.
No entanto, seu ceticismo não lhe diminui nem um ápice ao que disfrute fazendo as vezes de taumaturgo, em vista de que, além de apurar o arrebatador mistério, tem a possibilidade de lembrar sua época de skatista, ao desdobrar suas destrezas esportivas na TV, agora com bicicletas e simulando manobras surpreendentes.
Outras cadências
Suas ações o definem e é evidente sua meta de converter-se em um indivíduo multi-tarefado. É que, a seu entender –ou talvez é uma das doutrinas do RBD-, as diferentes áreas de seu ofício não são excludentes, mas complementares.
Combinações: “Toma mais tempo concretizar um só assunto, dado que estamos nos preparando para uma série e, ao mesmo tempo, temos que ensaiar para as apresentações, mas isso é o que me atrai: fazer as coisas paralelamente, não quero escolher uma ou outra. Gosto muito de cantar, gosto muito de atuar, gosta muito de escrever e gostaria de dirigir em algum momento e, pois, tenho 23 anos, presumo que me restam muito tempo dos quais dispor ainda e deixo que a vida me leve, não? Alcancei misturar meus papéis com minhas líricas e se o posso seguir fazendo, maravilhoso.”
Sem regras: “Chegaram convites tanto para cinema como para televisão, mas ainda não tomei uma decisão. É preciso seguir com Kdabra e falta gravar umas faixas para acabar meu disco e depois começar a promovê-lo, em abril ou em maio. Demorei um pouco porque tenho um som na cabeça e tenho tratado de acertar, me juntando com outros autores”.
Um perfeccionista
Confeccionar um CD com um característica específica é um processo complexo e para Christopher von Uckerman foi mais ainda, já que ele o tem querido fazer assim. “O estou lançando independente, sem gravadora, porque para ser mais livre e criativo é preciso fazê-lo dessa forma”, argumenta.
Nessa onda indie, já divulgou o single “Light up the world tonight” (Ilumina o mundo esta noite), um mix digital em inglês e espanhol. Essa característica, adverte, será inserida na obra completa para não excluir a públicos que, sem falar em espanhol, foram incondicionais com ele.
O anelo de juntar públicos também se evidencia no método que usou este garoto para preparar cada segmento do CD, ainda sem título. Trata-se de uma espécie de turnê que batizou “O Movimento” com a qual recorreu o México, Estados Unidos, Colômbia e outros países, aos quais lhes atribuiu conceitos como “O fim é só o começo“, “Desejo = ânsia de alcançar” ou “O erro perfeito“. Dessas noções emanaram as canções, inspiradas pela cultura local e pela modernidade.
Heterogêneo: “O álbum vai ser metafórico, tem um critério menos puro na maneira de falar. Tenho uma música que se chama ‘La Maquina’ que, fala dos sentimentos, é relativa a como a tecnologia intervem nas relações, por exemplo, como você diz a um ser que você estima por meio de chats e e-mails”.
Divergente: “Eu não queria colocar um gênero; se é preciso fazê-lo, seria ‘alternativo’ porque é mais roqueiro e tem fusões de eletrônica, jogos vogais e um pouco dos clássicos”.
A emancipação
Romper com os preceitos, foi a intenção que movimentou as mais recentes idéias desse oriundo dos palcos. A razão é lógica: depois do monstro no qual esteve, não podia sair por baixo, ou pior.
Não obstante, assegura que a evolução ocorreu naturalmente e que não significou nenhuma pressão para ele. “Ao contrário, isso foi parte da minha existência, não? Eu desfrutei muito o RBD, estar em uma família e poder viajar, mas na atualidade me agrada esta fase na qual estou, digo, lá não podia nem escolher os temas porque sobressaía a opinião dos produtores. Neste caso, me sinto mais autônomo e mostro ao público um olhar mais meu, meus versos, o que eu escuto, o que estou fazendo e o que é importante para mim”.
Fonte: UltimasNoticias.com.ve
Cinco companheiros + duas novelas + seis CDs + 30 milhões de cópias vendidas + 5 turnês + 116 cidades + prêmios a granel + romances dentro e fora dos palcos + um exército de fãs que não dá para contar. Esse foi um curso gradual, que caiu abruptamente para Christopher Alexander Luis Casillas von Uckermann e aqueles que foram seus companheiros no popular grupo RBD.
Recém-chegado à maioridade, o mexicano, de nome alusivo às origens suecas sua mãe, mergulhou em uma onda de experiências que, quase cinco anos depois, foram encerradas. Abandonados com a própria sorte, mas com fama e contatos, os garotos seguem explorando outras oportunidades em suas carreiras, e quem era o “bebê” não é a exceção.
Entre os cartas e varinhas
Objetos e humanos que flutuam ou se desvanecem, brigas assombrosas, símbolos, trupes de trapaceiros, sedução de lábios vermelhos e um contexto sombrio e cheio de suspense e incógnitas formam parte do novo projeto atoral do mexicano. Trata-se de Kdabra, uma série original de Fox Telecolombia que será transmitida na Venezuela desde 22 de abril, onde von Uckerman encarna a Luca, um garoto que possui uma condição atípica que fez com que o mantenham fechado em uma comunidade religiosa, onde o obrigam a ir contra sua essência. No entanto, já adolescente, ele decide escapar com o propósito de dar rédea solta a suas habilidades.
“Ele não faz truques, ele faz magia e por isso é que transcende ao resto; este grande segredo é o que movimenta todo o relato”, esclarece o protagonista, enquanto enfatiza que nem o conteúdo nem a figura central têm relação com as fábulas de J.K. Rowling: “Não se parece em nada a um Harry Potter –também não a Lost-, é algo inédito e isso se nota na medida que vai desenvolvendo a história, que une elementos do mundo real com outros sobrenaturais”.
O chamado
O buscaram e, como reza o refrão, o encontraram. Apesar de ter rejeitado outras ofertas na sua terra natal, não duvidou em se mudar, ao que se começou a denominar “Bogollywood“, a nascente realização de programas latino-americanos de altos custos para canais por assinatura, localizada na capital colombiana.
Os motivos, para assentir ante esta iniciativa, foram vários e tinham como ponto de partida o crescimento profissional que persegue este jovem, como se não tivesse estado frente às câmeras desde os dois anos e como se não fosse uma celebridade na Romênia, Espanha, Brasil ou Polônia; o ponto de chegada era, por estranho que pareça, a afinidade que descobriu entre ele e seu personagem.
Acostumado a lidar com a imprensa, “Ucker” resolveu enumerar os fundamentos que, segundo sua opinião, fazem dessa flamejante aventura um marco no seu caminho.
“Compartilhar com colegas extraordinários como Damián Alcázar, Margarita Rosa de Francisco e Maya Zapata. Aprendi muito com eles”, afirma e confessa que observava suas técnicas, posturas e reações para, depois, assimilá-las e combiná-las com a infinidade de artimanhas que praticou durante semanas, baixo a tutela do Mago Máximo e Gustavo Lorgia.
“O roteiro de Andrés Gelós e Martín Preusche é fantástico. Algo que a mim me chamava bastante a atenção é que este é um desses projetos que são tão inusitados, que mais tarde a indústria americana os vê, compra e transmite lá”.
“As similaridades entre Luca e eu. Ele desejaaprennder , de alguma maneira se alimenta do que há a seu redor e isso é o acontece comigo: todos os dias tento aprender, e quando domino, tento produzir mais e mais. Por outro lado, ele é muito amigo: ama e cuida a seus companheiros e eu sou assim; adoro meu trabalho, meu cotidiano e estar com os meus”.
A iniciação
O tangível, o que se pode agarrar, é ineludível para ele. Tanto que confessa não ser devoto disso que, agora, lhe toca representar. “Desde pequeno tinha meus kits de ilusionismo, mesmo não sendo um fanático, e até hoje acho que há vibrações, mais que encantos; penso que há boas ou más energias mas considero que há um livre arbítrio, ou seja, só porque desejam te fazer mal, não significa que vai acontecer”, assente.
Em harmonia
Houve mais um fator que o terminou de convencer, para passar de galã adolescente a hipnotizador: a possibilidade de não renunciar a suas inclinações musicais, incluindo suas próprias composições musicais na trilha sonora do show. “Escrevi algumas letras e comecei a dar-lhes melodia; o tema principal está rápido, se chama ‘Vivir soñando’ e o compus com dois grandes aliados: Gil Cerezo e Ulises Lozano, do grupo Kinky”, indica.
“Chris” não duvidou em gravar, de imediato, um vídeo dessa música, o qual está repleto dos mesmos efeitos especiais que se veem em cada capítulo e há alusão a esse ambiente de miragens, que também se narra com voz e instrumentos. E é através deles que o artista mostra seu verdadeiro eu, diferente ao que tinha exibido em seu “ciclo rebelde” e mais inclinado para o pop-rock.
Os beats sintetizados e uma bateria muito marcada escoltam a seqüência de imagens oníricas, e permitem que o intérprete exponha o furor que sente por essa percussão que tinha um tanto esquecida e na qual se exercitou desde menino, da mão de seu pai.
No entanto, seu ceticismo não lhe diminui nem um ápice ao que disfrute fazendo as vezes de taumaturgo, em vista de que, além de apurar o arrebatador mistério, tem a possibilidade de lembrar sua época de skatista, ao desdobrar suas destrezas esportivas na TV, agora com bicicletas e simulando manobras surpreendentes.
Outras cadências
Suas ações o definem e é evidente sua meta de converter-se em um indivíduo multi-tarefado. É que, a seu entender –ou talvez é uma das doutrinas do RBD-, as diferentes áreas de seu ofício não são excludentes, mas complementares.
Combinações: “Toma mais tempo concretizar um só assunto, dado que estamos nos preparando para uma série e, ao mesmo tempo, temos que ensaiar para as apresentações, mas isso é o que me atrai: fazer as coisas paralelamente, não quero escolher uma ou outra. Gosto muito de cantar, gosto muito de atuar, gosta muito de escrever e gostaria de dirigir em algum momento e, pois, tenho 23 anos, presumo que me restam muito tempo dos quais dispor ainda e deixo que a vida me leve, não? Alcancei misturar meus papéis com minhas líricas e se o posso seguir fazendo, maravilhoso.”
Sem regras: “Chegaram convites tanto para cinema como para televisão, mas ainda não tomei uma decisão. É preciso seguir com Kdabra e falta gravar umas faixas para acabar meu disco e depois começar a promovê-lo, em abril ou em maio. Demorei um pouco porque tenho um som na cabeça e tenho tratado de acertar, me juntando com outros autores”.
Um perfeccionista
Confeccionar um CD com um característica específica é um processo complexo e para Christopher von Uckerman foi mais ainda, já que ele o tem querido fazer assim. “O estou lançando independente, sem gravadora, porque para ser mais livre e criativo é preciso fazê-lo dessa forma”, argumenta.
Nessa onda indie, já divulgou o single “Light up the world tonight” (Ilumina o mundo esta noite), um mix digital em inglês e espanhol. Essa característica, adverte, será inserida na obra completa para não excluir a públicos que, sem falar em espanhol, foram incondicionais com ele.
O anelo de juntar públicos também se evidencia no método que usou este garoto para preparar cada segmento do CD, ainda sem título. Trata-se de uma espécie de turnê que batizou “O Movimento” com a qual recorreu o México, Estados Unidos, Colômbia e outros países, aos quais lhes atribuiu conceitos como “O fim é só o começo“, “Desejo = ânsia de alcançar” ou “O erro perfeito“. Dessas noções emanaram as canções, inspiradas pela cultura local e pela modernidade.
Heterogêneo: “O álbum vai ser metafórico, tem um critério menos puro na maneira de falar. Tenho uma música que se chama ‘La Maquina’ que, fala dos sentimentos, é relativa a como a tecnologia intervem nas relações, por exemplo, como você diz a um ser que você estima por meio de chats e e-mails”.
Divergente: “Eu não queria colocar um gênero; se é preciso fazê-lo, seria ‘alternativo’ porque é mais roqueiro e tem fusões de eletrônica, jogos vogais e um pouco dos clássicos”.
A emancipação
Romper com os preceitos, foi a intenção que movimentou as mais recentes idéias desse oriundo dos palcos. A razão é lógica: depois do monstro no qual esteve, não podia sair por baixo, ou pior.
Não obstante, assegura que a evolução ocorreu naturalmente e que não significou nenhuma pressão para ele. “Ao contrário, isso foi parte da minha existência, não? Eu desfrutei muito o RBD, estar em uma família e poder viajar, mas na atualidade me agrada esta fase na qual estou, digo, lá não podia nem escolher os temas porque sobressaía a opinião dos produtores. Neste caso, me sinto mais autônomo e mostro ao público um olhar mais meu, meus versos, o que eu escuto, o que estou fazendo e o que é importante para mim”.
Fonte: UltimasNoticias.com.ve
Nenhum comentário:
Postar um comentário