A receita é: pegue um ex-RBD, misture a uma história complexa com temas mágicos e sobrenaturais e incremente com uma produção latino-americana bastante ambiciosa (que contou, inclusive, com grande parte da equipe de produção de Mental). Essa é Kdabra, a primeira série de ficção em espanhol 100% original da Fox na América Latina, que estreou nesta quarta-feira, dia 14 de abril.
A grande atração é, certamente, Christopher Von Uckermann, o ex-Rebelde que volta à mídia depois do fim (traumático para os enlouquecidos fãs) do grupo e da novelinha. Esses fãs, mesmo depois de um ano e meio do desmembramento da banda, ficaram mais de duas horas aguardando por uma aparição do ídolo na porta do hotel onde rolou a coletiva da série na última quarta-feira.
Sem a mística toda que envolvia o grupo teen, Christopher apareceu para a entrevista sem nenhuma pompa. Descontraído e com os cabelos mais curtos do que na série, o intérprete do aprendiz de mágico Luca contou um pouco pra gente desse novo trabalho.
Kzuka – Como foi o convite para fazer a série? O que o atraiu?
Chris – Ah, foi bem rápido. Me ligaram, gostei do projeto e topei. E foi um conjunto de coisas que me interessaram: a magia, o mistério, a originalidade do tema, trabalhar com um grande elenco, a ambição do projeto…
Kzuka – Você já tinha se interessado por mágica antes de fazer o Luca?
Chris – Sempre gostei, desde pequeno. Eu comprava os kits de mágica, eles eram legais, mas não dá pra comparar com o que faço no seriado. Tive uma preparação intensiva de duas semanas de mágica. Pratiquei muito para aprender os truques.
Kzuka – Você não usou dublê para a maioria das cenas, qual foi a parte mais difícil?
Chris – Foi uma em que estou submerso em um tanque d’água e estou amarrado. Tenho que me soltar rapidamente, antes que eu me queimasse no fogo. O diretor ficou preocupado e até me pediu pra que eu fizesse um sinal caso desse algum problema (risos).
Kzuka – Você chegou a assistir a alguma série para te inspirar?
Chris – Pessoalmente, apesar de não ter muito tempo para assistir, gosto de Lost. Como inspiração, assisti a filmes como O Ilusionista e a apresentações do David Copperfield, entre outras coisas.
Priscila compartilha com os seriadomaníacos algumas impressões sobre a série. Ela assistiu ao primeiro epiódio em São Paulo durante a exibição para a imprensa:
“Sem dúvida nenhuma, se o áudio original em espanhol fosse mantido, a série ganharia muito. A trama realmente prende a atenção, mas, talvez por que tenham tentado enfiar todos os 25 mil mistérios da história nos 45 minutos do primeiro episódio, tenha ficado um pouco massante.
Conforme reforçado anteriormente pelo produtor executivo da série, em produção e qualidade, Kdabra realmente não perde em nada para as produções americanas.
E a temática é diferente de tudo que existe na TV: mágicos, conspirações e dons sobrenaturais se misturam à vida do adolescente de 17 anos que, pelo que entendi, passará por algumas transformações no decorrer dos episódios.
Confesso que fiquei com vontade de ver o segundo episódio, mas não sei se vou querer ver o terceiro e quem dirá o quarto. “
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